3.7.07

Instantes


Foi um milésimo de segundo, um instante, entre tantos outros, deveria voltar? Voltar a ser quem fui em outro momento, será que seria mesmo preciso?

Errado, errado, tão errado que até dói, mas tão bom, e pensei, esqueci e pensei novamente, esqueci, estou pensando agora, na verdade, não estou pensando, sentindo talvez? Espero que não, realmente, não, é errado, tão errado, instintivo? Por que não lá atrás? Agora, não mais, embora, não, não posso, não devo e não vou, mas sim, quero, lá no fundo, nem tão fundo, merda, não, não por quem seria, não por quem estaria envolvido, merda, mas sim, penso, sinto, quero, um pouco, nem tão grande assim que a razão não apague, não neblina, mas sim, faria, nem por tanto tempo assim, pois não seria, não me passa algo que seja eterno, nem o quanto dure, talvez o erro, da imagem, do pensamento, de tudo, são momentos, errados, não estou lá, já fui, era, não mais, vou correr, ou não, sim, vou, longe, não posso, não faria, por tudo, pela amizade, mas quero, mas não, não dá, é muito forte, qual?

Ambos, desejo, apenas, apenas isso, um desejo, são tantos, esse passará, como tantos outros, natural, faz parte, instintivo? Falamos sobre isso, e pensando nisso, o que seria realmente correto nesta vida?

O que fazer, não é? Errado, certo, entraria de penetra nesta festa que não me pertence, que não me cabe nem comporta, já foi esta fase, embora algo ainda me chame, não é mais do que já foi, agora percebo, e mais do que ego, menos que desejo, é apenas o olhar, algo novo que penetra, entra, modifica, ainda mais depois de saber que, deixa, não quero, não vou, não faria, não...

Mas que fique algo, de bom, um gosto do que não foi, nem será, foi-se o tempo, passado, não volta, talvez, os ses novamente, não existem, e quem sabe mais mil coisas, mas não disso, outras passadas disso, de novas, confusa, mas certa, do que deve e não...

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