17.9.08


Promessas, promessas...

É o tempo que eu devo dar ao tempo, para que o tempo me dê tudo o que só o tempo pode me dar!

Tenho tentado ser paciente, tem dias que viram meses, semanas então parecem anos...

Estou indo, pé ante pé, tá, tem dias que volto um ou dois passos. As vezes os pés voltam ao começo, lá atrás, como se invés de dois fossem quatro para trás, eu me forço, eu tento, cada milímetro é uma luta... ainda mais quando está longe, quando perto eu tranquilizo, flutuo um tanto, mas a porta fecha, os pés voltam, malditos pés desconfiados!

Estou dando tempo ao tempo, e sei que o tempo, só pode me trazer tempos bons, afinal, andamos brigando no passado, mas agora acho que estamos nos entendendo, o tempo e eu, e vamos indo, indo e voltando, contando os segundos, desse relógio sem ponteiro.

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