22.5.07

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Li, em teus olhos mil enigmas, escutei, de teus lábios ... contradições, teus gestos, cheios de certezas incertas. Trocamos de papel, trocaremos sempre, não me importo, acho bom, sem censuras, sem problemas, sem rotina... Não me importo com o lido em teus momentos, estava ciente, optando, querendo, sabendo.

E mesmo sabendo, que esse seria um provável adeus, olhei-te, e, talvez em teus momentos não tenha percebido tudo o que disse, da maneira como o fiz, talvez tenha sido um tanto mais cruel do que deveria, mas fiz, uma de minhas muitas parcelas faz assim, incoerentes, nos dois... Invertendo-nos em milésimos de segundos, brincando de esconder, dizendo coisas sem querer dizer, tudo meio assim.


Você falou em tormentas, tempestades, palavras que ecoam em minha cabeça e ressoam no coração, tormentas, tempestades, quero vivê-las ao teu lado... entretanto devo confessar que teu jeito chinfrim, me confunde, me torna instável quanto ao saber-te.


Me deixo levar pelos teus abraços, me enrosco em teu colo e corro, tenho medo, mas no fundo deixo que tudo tome conta, e cedo, é cedo demais, e não quero dizer adeus, e foi já, e ainda não sei se vai, mas quero ontem e não é só hoje.


Eu nem sempre sei, e as vezes tem algo que toma conta e te olho de um modo quase cruel, mas não percebes, então me amansa, me acalma, baixo a guarda e marejo os olhos, teus olhos também molhados me dão certeza, teu sumiço ... medo, insegurança.


Não sei o que esperar, não se se espero que algo aconteça, uma tempestade, pancadas de chuva esparsas, ou apenas uma garoa fina ... Me pedes a verdade ... sei que a busca entre tantas palavras de significados diversos, a verdade? Quero me molhar, estar na chuva, no olho do furacão, quero tudo, quero mais, nunca do mesmo, mas sempre com o mesmo, quer a verdade? Tenho medo, e foda-se, quero mais, quero sim e quero já




Um comentário:

Anônimo disse...

Ehhhhh... tuas virgulas me deixaram bem confuso quanto a te saber... jah nao tenho mais tanta certeza de que te decifrei, e creio que pelo que li, a reciproca tb eh verdadeira. Nao sei se isto eh bom, ou ruim. Na verdade, como um autentico "chinfrim", nao sei mesmo de muita coisa ou nao significo muita coisa (Michaelis > chin.frim adj Insignificante, reles.). "Chinfrim" foi realmente um pouco demais pra mim, mas tudo bem. Prefiro acreditar que o que originou tal adjetivo foi o simples fato de nao me contar o suficiente, mas o que eh o suficiente? Ou melhor, pq nao o suficiente? Soh me deixei levar, me entreguei, as palavras foram substituidas por gestos, olhares, e nao ha um misero arrependimento, nem uma pontinha. Sonhei com tudo, os olhares, os abracos... e nao via a hora da pratica. Foi tao bom.. abracos cada vez mais fortes, como se eu quisesse me fundir em vc, os beijos desde os mais contidos, ate os mais ardentes, o colo, as caricias, o sarcasmo, tudo. Mesmo sabendo que o que fizemos nao foi correto, justo... mas decidimos correr o risco. Vou me esforcar mais na proxima vez, para nao deixar nenhuma lacuna sequer, que venha a razao e a estoria por tras dela... doa a quem doer.