6.6.07

Consciente


Hoje mais consciente que ontem, do que sinto, senti e continuarei sentindo falta, não é da história, são os gestos, não das das mentiras, são das promessas (não realizadas, mas promessas), não é dos olhos, mas das palavras, não é do sexo, mas dos momentos, não é do homem, mas de sua idealização. Construí um castelo de nuvens, escrevi uma história em meus pensamentos, e dela se materializou você, perfeito em todos os seus defeitos, lindo em toda sua simplicidade, verdadeiros entre todas as mentiras, eu vivi um lindo conto-de-fadas, com você, e só poderia ser assim, para acordar mais consciente, saber mais de mim, e do que quero e de como vivo.

Foram sonhos realizados, destroçados porém vividos, e como viver sem viver isso, sem passar por isso, foram belos momentos, vislumbres reais de sonhos não realizados plenamente. Entendo que estou sendo redundante, mas cada dia me sinto mais consciente disso tudo, e não é triste, não sinto dor, estou bem, feliz por ter acabado, pois poderíamos ter caído num lugar comum e seria muito infeliz, pois essa bela história deve ser guardada assim, por ter sido intensa, por ter sido vivida, e única.

Sabíamos que seria assim, rápido, veloz, sem tempo, momentos de uma vida vividos em poucos instantes. Bom, fugaz, acabou, que bom, não poderia ter sido diferente, foi o que veio para ser.

Hoje mais consciente, amanhã ainda mais.

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