15.9.07

Me ocorre as vezes algumas atitudes que podem modificar todo um percurso, cada passo muda tudo, e é tudo uma eterna mutação. É fato que nem tudo é escolha, visto que existem momentos em que não há nada a ser feito, hum, na verdade, poderia sim, ser feito algo, mas decidimos por não fazer. É então acabei de detonar meu primeiro argumento de que nem sempre podemos decidir...
É certo entretanto que algumas vezes continuamos caminhando e olhando para trás, procurando algo deixado lá no passado que não mais pode ser recuperado, como então, seguir sem aquele pedacinho que tanto nos faz falta?
Acho que terei de ser um pouco mais específica, pois nem eu mesma estou compreendendo direito, na verdade, nunca me compreendo mesmo. Quero falar sobre amor e paixão, dizem por aí que a paixão é algo passageiro, que um dia acaba, acaba mesmo? Ou seria apenas questão de alimentar o fogo?
Já o amor, dizem que é eterno, que engloba mil coisas como amizade, companheirismo, devoção, ah, mil coisas... mas não encontro no amor a paixão, acho o amor mais calmo, mais compreensivo, nos traz para um porto seguro.
É isso que me faz pensar ultimamente, nas paixões que deixei para trás e do amor que venho vivendo, um é melhor do que o outro? Como saber qual o melhor caminho?
Sei que não existe uma resposta, mas como sou, da maneira como sou, sinto falta do mar em fúria, do coração acelerado, da sensação do completo, mesmo sabendo que o futuro que desenhei está aqui vivo em minha frente, me falta acender o fogo da paixão, quero fogo e água juntos, quero amor e paixão...
É possível?

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