7.9.07

silêncio

A cidade amanheceu em silêncio, abri os olhos entre sonhos tortos, o corpo ainda cansado, tudo um pouco embaçado, busquei os sons dos carros e caminhões da Av. Bandeirantes, nada, apenas alguns pássaros que já cantavam ao nascer do sol.
Me mantive ali deitada, ainda um tanto atordoada pelas imagens que insistiam em ficar, sonhos sempre me intrigam, nem Jung poderia decifrar os arquétipos, os símbolos e signos que me assombram em sonhos, seria assombro? Era um sonho de sonhos antigos, de noite e música e músicos, presentes e buscas. Procurava algo que já tive e nem sei se perdi pois já não fazia mais falta.
Queria estar mais longe, sem preocupações, só sol e piscina, um pouco de álcool para deixar tudo mais leve, bons amigos para rir um pouco. O tempo passa rápido demais, e nem será tanto tempo assim, já nem sei se me preocupo com tudo ou se é só minha cabeça, sem parar de funcionar.

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