4.12.07


Gotas geladas contra a pela quente, ainda pouco para curar o calor, a chuva aperta no céu azul de nuvens aquareladas, chuva aperta, janelas abertas, cheiro de terra molhada, asfalto quente em tons de cinza escuro, refletindo as cores do belo céu de dezembro.

Cabeça longe, passos que não querem andar, tempestade sem raios que sossega o coração, não pode haver tristeza num dia onde há chuva e sol, onde o calor não sede aos pingos.

Ainda escassas as palavras, ainda tentando reencontra-las.

É mais um céu de aquarela, colorindo os olhos, dos que sabem olhar para o céu.

Nenhum comentário: