5.12.07

PorBaixoDeTudo


Nem tão assim, pode parecer muita coisa, talvez um pouco louca sim, mas na medida certa, nem tanto assim...

Um pouco de tudo as vezes, mas nem tanto assim quanto tudo o que aparenta e as vezes amedronta, nem tão louca, nem tão correta, também não em cima do muro, tudo depende, é o momento é o instante, é o que o coração leva, nem sempre certo, mas é o que falta... É onde a alma quer ir, e não vou remar contra essa maré, talvez por isso a aparência de impulsiva, mas quem pode negar o que no fundo se quer?

Nem por isso assim tão assim, na verdade, um pouco menina dentro de uma mulher, as vezes humana querendo voar, nem tão prepotente e cínica e sarcástica, as vezes apenas piada, entre tanta confusão...

Talvez um pouco de timidez entre tanta expansão, tanta vontade de dizer tantas palavras que se calam na garganta seca, talvez o suspiro quando o coração só quer berrar...

É tanto aqui dentro que parece confusão, nem tanta confusão, é o não querer abrir assim, mesmo querendo, é o desejo e o receio, é o saber estar falando demais da conta sem realmente falar...

São as vírgulas e o pontos que escondem o grito, é o querer dizer de mim, sem ao menos saber tudo, é a constante busca entre o eterno conhecer.

É a certeza do querer para o amanhã, sem saber do hoje, quero casa, marido, filho, risos, amigos, família, quero a para sempre, e não sei demonstrar, não soube antes, talvez não o saiba ainda agora.

E lá atrás foram máscaras, era o querer conquistar, e já não é mais, agora sou eu, sem caras ou máscaras, sem roupa, é assim, sou eu assim, não tão louca quanto fiz parecer, perdoe, eu não soube me mostrar, ainda não sei, estou tentando, é aos poucos, é o tempo que nos faz conhecer, é o tempo senhor de todos os momentos, e se puder parar para ver, se puder ainda enxergar, é assim, um tanto confusa, não tão louca, um pouco pura.

Ainda sabendo o caminho que quero seguir, mas não conhecendo o percurso, assim, nem tão doida, só um pouco...estranha, querendo conhecer, querendo ser conhecida.

Elas não fugiram todas...as palavras, elas ainda estão aqui, e talvez agora lidas, quem sabe, na hora certa?
Quem sabe no tempo errado, é o tempo correndo no seu próprio eixo, e quem sabe agora não seja a hora?

Quem sabe, eu acho que talvez as palavras deveriam ter sido guardadas, mas quer saber? É assim que sou, e vou indo, com a maré do coração, com a maré do que sinto e ainda sou...nem tanto assim, só eu, ainda perdida, no tempo...

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