19.2.08

Como pode o coração, pregando peças...é tanta paixão
Um pouco de álcool para calar a boca, fazer a prosa e surgir o verso
Um tanto de mel equilibrando o azedo do limão na boca
E vento, muito vento para voar cabelos e trazer os cheiros, lembrar sabores
Um sorriso leve, os olhos longe, coração batendo
Algo toca longe e bate dentro
Ainda é tão cedo e já mora longe
E se um dia perto, um aperto incerto há de bater lá dentro
Já se vai o tempo levando consigo algo de antes que ainda espero agora
Uma certa incerteza
Um instante roubado
E é num piscar de olhos vem e vai
E eu como sempre acho que nem já sei mais

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