4.6.07

OApanhadorNoCampoDeCenteio


Obrigada amigo, não pelas doces palavras, mas pelo gesto, não pelo diálogo, mas por estar aqui, não pelo tempo, mas simplesmente por vir, sem pedir explicações, obrigada, amigo, por ser quem és, como eu, e ouvir, sem eu ter que dizer, e não julgar por ser como eu, obrigada amigo, por ser tão parecido comigo que não necessitas de explicações, por não pedir explicações, vir, pelo simples pedido do vir, obrigada, por vir de pronto, por não se importar com o que já foi, é passado, vivido, pronto. Obrigada, por ter entrado em minha vida, e pela segunda vez, ter sido luz, sim é luz, e não preciso explicar, nem quero, nem vou, é nosso. Um momento que não precisa ser dividido, você veio, sem me pedir detalhes, sem me julgar pelo que passou, sem querer saber o que foi, veio, ouviu meu pedido, sem titubear veio, sei que ficarás bravo por tantos agradecimentos, nem tanto, nem tantos, obrigada.

Me apanhou à beira do precipício, resgatou, me fez lembrar do que é mais importante, amigo, levarei sua alma sempre comigo, saibas e sei que sabes, a recíproca é verdadeira, são curtas as palavras, entretanto, sei que nem precisaria dizê-las, obrigada amigo, por ser luz, quando eu não enxerguei entre a escuridão.

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