
E saia como for esse instinto do puro escrever, sem pretexto, sem medo, sem nada, dizer palavras expressar coisas, nem sei exatamente o quê, só falar, coisas desconexas sem sentido algum de usar, apenas pelo prazer de ver escrito, nada mais, nem um pio, silêncio bruto, escrito sem sentido, nada de vazio, apenas palavras, tão belas essas palavras que falam tanto e não dizem nada, uma loucura instaurada, exaurida, assim mesmo, desse jeito non sense, palavras que significam tanto que querem dizer tanto sem nada para dizer, beijos, carícias, palavras que soam, nada, nada de mais, só escrevendo, sem querer parar, não pensando, em nada em particular, não estou correndo, estou parada deixando as palavras soarem como bem quiserem, sem querer rimar mas já da rima me apossando, gozado como as coisas parecem vir certas, tá tudo meio assim mesmo, mas é bom, infinito, infinitivo, é bom, sem fim, sem ter que ter fim ou meio porque não teve nem começo, poderia parar aqui, agora, sem maiores explicações, pois afinal de contas são só palavras numa tela, sem querer fazer pensar, ou significar, fique como ficar, são apenas palavras, jogando, jogadas, letras confundidas, juntadas sem fazer sentir nada.
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