8.12.07

ParaTodasAsMulheres

Ela que de si mal sabe dizer, não pode explicar o que os olhos buscam quando nada parecem ver, ele que as vezes se pensa enxergar, um tantinho além do que os outros podem ver...
Essa mulher sem hábitos certos, tão incertos quanto um bater de asas num fim de tarde em tons de rosa, essa mulher que tem um quê que não se pode explicar, chamam de loucura, de veias de artista, essa mulher que se sente tão simples frente a vida, mas vistas entre olhos que observam seria uma flor um tanto exótica, não se sente assim tão diferente, apenas é o que sua alma de mulher deseja ser.
Um tanto pura e indecente, com os lábios entre abertos, as vezes loucos de desejo, a boca sedenta as vezes por beijos e gozo, mas com sonhos brancos de menina nova ainda não desabrochada.
Ah essa mulher que não sabe se dizer, que não se pode contar... é apenas mulher como as tantas outras que passam por ela na rua, alma de mulher...
O grande problema é essa bendita alma das mulheres, essa alma livre e misteriosa, voluntariosa...coisas de mulher, dessas mulheres de olhos marotos e semi-sorrisos de lembranças...essas mulheres todas, tantas, que são aos olhos desatentos, apenas mulheres...
Toda mulher tem um quê de não sei o que...toda mulher é, a sua própria maneira, a mulher perfeita, tem dias de chuva com sol, toda mulher tem em si... um tanto de infinito

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