9.2.08


Sol, neblina e um pouquinho de Mata Atlântica, só um pouquinho para tamanha beleza, um tanto assim de areia e um marzão sem fim... uns barquinhos vagando no mar.

Janela aberta e um montão de vento revoando cabelo, conversa jogada fora e risadas marcando o percurso. Uma serrinha sinuosa cheia de um friozinho gostoso, algumas pequenas cachoeiras só pra dar o tom.

E um pouco mais de mar e chuva na chegada, risadas e um montão de areia no pé, algumas doses de álcool e a família reunida, danças, mais risada e um marzão de conversa jogada fora, vento levando a saudade embora...

Um monte de não, senta e lá pra fora, palhaçadas dequelas que só fazemos entre os queridos, telefone tocava, ninguém escutou...
Carnaval passando apressado na televisão e uma torcinha ferrenha pela águia tão querida, mais um ano nadando e morrendo na praia, mais uma quarta-feira de cinzas dizendo: ano que vem rola. Não importa é o momento que esperamos todos os anos, de mãos dadas, duas gerações berrando a cada ponto, gritando por cada décimo perdido...
Um tanto disso tudo que traz tanta paz ao coração, mais um carnaval que não precisou ser pulado para ser o melhor, mais um ano batendo no peito e contando do choro...






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